Uma série de crimes que tem ocorrido no país, principalmente com pessoa indefesas e vulneráveis, chamou atenção do ex-senador Wilder Morais. Candidato ao Senado pelo Partido Liberal, Wilder quer endurecer a legislação e propor ações ao Poder Executivo.
Dentre os crimes recentes que chamaram atenção de Wilder, ele destaca o homicídio de duas crianças pela mãe, no Paraná, a série histórica de homicídios contra as mulheres em Goiás e o crime organizado, cuja produção maior é o tráfico de drogas e seus derivados – caso de homicídios por acerto de contas e roubos de bancos.
Para Wilder, apenas um pacote de ações pode tentar aplacar estas violências. “Temos casos aqui em que o criminoso é o familiar. E em outros, o crime organizado. Precisamos efetivar ações de segurança pública no Brasil para cada caso”, diz o ex-senador.
O pacote de segurança apresentado pelo ex-senador Wilder Morais inclui normas mais eficientes, severas e que previnam a prática do delito. Wilder propõe também quantitativo mínimo de policiais por habitante, já que é função do Estado garantir a segurança pública.
Conforme o candidato, o Congresso Nacional precisa de um “choque de medidas”. Ele cita, por exemplo, o Código de Processo Penal, que está em vigor há mais de 80 anos (a lei é de 1941). “Começaram uma reforma. Mas simplesmente não sai do papel. Precisamos de senadores comprometidos no Congresso Nacional. Reformulamos o Código de Processo Civil. Participei deste debate como senador e foi uma importante medida para modernizar as relações. Agora nossa legislação penal processual, sua estrutura, é muito antiga. O bandido não a teme”.
Propostas para combater a criminalidade
Wilder diz que a partir do diálogo com integrantes da Policia Militar de Goiás (PM-GO) chegou à conclusão de que é necessário aumentar o efetivo, principalmente nas médias e pequenas cidades.
Um dos projetos de Wilder diz respeito ao investimento nas forças de segurança do país. A padronização de número de policiais por habitantes, para o candidato, pode suprir absurdos, como municípios que não tem um representante sequer de forças de segurança. “Aumentar o policiamento nas ruas aumenta a satisfação dos moradores com a sensação de segurança”, explica.
O candidato diz que o Brasil precisa também efetivamente padronizar nacionalmente os requisitos mínimos dos boletins de ocorrência e criar um banco nacional, dando maior velocidade ao serviço de inteligência.
Para crimes como os que ocorreram recentemente contra as mulheres, Wilder propõe endurecer ainda mais as leis e aumentar efetivos de policiais e assistentes sociais que tenham contato com as famílias. O candidato propõe que as igrejas tenham protagonismo, ao lado dos assistentes sociais, neste diálogo dentro das casas. “Seria um programa preventivo, que deve começar a partir de um projeto piloto. Temos que escolher um município e estado, pode ser Goiás, com alto índice de violência contra a mulher e criar este sistema em volta da família”.
Apenas Goiás, neste ano, já teve 51 casos de feminicídio. Para o candidato, os números são apenas demonstrativos, pois inúmeros casos não são elucidados e sequer contabilizados.
Para combater o crime organizado, Wilder Morais propõe investimento nos presídios federais e reforço administrativo para que não ocorram fugas nas cadeias municipais, bem como contato com o mundo de fora.
Em relação aos aportes, o político propõe que o sistema nacional de segurança pública seja reformulado, com a intenção de atrair cada vez mais parcerias público privadas que apresentem soluções criativas nos presídios.
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