Notícia publicada pelo jornal Diário da Manhã — 20 de março de 2014
O senador goiano Wilder Morais (DEM) agora é líder do bloco parlamentar da minoria no Senado. A indicação, ocorrida dia 12, foi dos líderes do DEM e PSDB. O parlamentar se manifestou por meio do seu Twitter e Facebook, ressaltando que o seu trabalho parlamentar na Casa como líder será norteado “pela coerência e pelos interesses do Brasil”.
Ontem, 18, pela manhã, em programa televisivo gravado para o DEM, o qual será veiculado na semana que vem, Wilder teve seu foco direcionado à crise energética que enfrenta o Brasil. Sobre o apagão ocorrido dia 4 de fevereiro deste ano, que atingiu 13 estados e o Distrito Federal, deixando mais de 6 milhões de pessoas sem energia elétrica, ele diz que “isso é um alerta de que a infraestrutura energética no país não anda nada bem”.
O patamar aceitável de déficit energético é de 5%, e o do Brasil, que era 18% no ano passado, agora está em 20%. Isso leva à leitura de que o déficit não é uma ameaça, mas sim um problema atual. Diante desse cenário nada agradável, o parlamentar aponta que o “país precisa elevar sua oferta de energia elétrica, e isso deve ser buscado urgentemente com soluções a curto, médio e longo prazos”. Wilder, inclusive, menciona as fontes renováveis – energia eólica e solar – como alternativas de suprimento de energia, justificando que elas, além de renováveis, são sustentáveis, as quais são exploradas em 5%.
Isso, segundo o senador, “poderia fazer com que o Brasil diminuísse consideravelmente a sua recorrência à energia elétrica resultante da queima de combustíveis fósseis, no caso gás natural, óleo diesel e carvão mineral”, que são fontes sujas. Fontes estas responsáveis pela geração do efeito estufa, que é motivado também a destruição de florestas e queima das mesmas, as quais têm a função reguladora da temperatura, dos ventos e do nível de chuva.
Justificando que o Brasil não pode ficar dependendo de chuvas e, na sua falta, recorrer às termelétricas, o parlamentar diz que “sol e vento são abundantes o ano inteiro no país, e que isso não está sendo explorado eficientemente”.
Essa preocupação de Wilder, relacionada à falta de maior oferta de energia, fez com que o parlamentar apresentasse um projeto de lei no Senado (PLS 167/2012), visando justamente ao aproveitamento dos raios solares na geração de energia elétrica. Fato este que já é realidade em alguns países, muitos inclusive, que é o caso da Alemanha, sem a quantidade de sol que existe no Brasil o ano inteiro.
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