Notícia publicada no jornal Goiás Interior — 20 de junho de 2014
O senador goiano Wilder Morais, relator da área de educação da Comissão de Planos, Orçamentos e Fiscalização do Congresso Nacional, diz que o aumento dos gastos dos governos com educação pública pode não melhorar o nível do ensino no país, caso os recursos não sejam usados de forma eficiente. Wilder fez esse alerta ao falar sobre o Plano Nacional de Educação aprovado pelo Congresso, que eleva, de forma gradual, a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) os gastos da União, Estados e Municípios com o setor até 2025.
Wilder ressalta que o aumento é muito louvável. Ele, entretanto, salienta que, “além disso, é necessário algo mais essencial: que são as unidades da Federação aprimorarem a gestão nos gastos”.
O senador alerta que países mais desenvolvidos destinam uma porcentagem menor do seu PIB com educação e obtêm melhores resultados. Para justificar que a eficiência nos gastos com educação é primordial, o senador goiano se vale do relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O estudo cita, por exemplo, que “Reino Unido (5,6%), EUA (5,5%) e Suíça (5,5%) investem menos que o Brasil (5,7%) do seu PIB em educação, e, no entanto, apresentam um desempenho melhor.
O senador Wilder lembra que, enquanto “os países citados ocupam o 25º, 17º e 14º lugares respectivamente em avaliação da qualidade do ensino no mundo, o Brasil tem um desempenho ruim: está no 53º lugar”. Em relação ao Plano aprovado, o parlamentar afirma que “o Brasil é um especialista em colocar boas ideias no papel, mas deixa muito a desejar na hora de tirar essas ideias do papel e torná-las realidade”.
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