Nem bem assumiu a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Wilder Morais, com apoio e aval do governador Ronaldo Caiado, já brindou o setor produtivo e empresarial goiano com a boa notícia da previsão de que, para este ano de 2019, serão liberados nada menos do que R$ 2.3 bilhões por parte do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para Goiás. O fundo é administrado pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Regional e o Banco do Brasil S.A. e visa incentivar o crescimento da região.
De acordo com o novo titular da pasta, os recursos serão destinados para as atividades de desenvolvimento econômico e social, por meio de programas de financiamento aos setores produtivos e serão distribuídos entre os setores rural e empresarial ligados ao agronegócio. Em 2018, o valor distribuído foi de R$ 3.39 bilhões, sendo que praticamente todo o recurso foi utilizado – R$ 3.25 bilhões –, ou seja, 95% dos recursos disponibilizados foram utilizados para o desenvolvimento local, fomento da economia e geração de empregos diretos e indiretos.
O governador Ronaldo Caiado tem afirmado que Goiás vive um novo momento, apesar das dificuldades enfrentadas nesse início de governo, mas que serão solucionadas com o passar do tempo. Caiado acredita que novos financiamentos serão responsáveis por gerar novos empregos e mais renda para o Estado.
Wilder acredita que este ano não será diferente e prevê a quase totalidade do aproveitamento da verba, já que a geração de empregos para o alavancamento da economia é uma das principais demandas do governo estadual. “Queremos fomentar o desenvolvimento de Goiás. Para isso precisamos gerar emprego e renda. E o que puder ser feito para gerar empregos, desde que dentro da legalidade, nós vamos fazer. Uma boa forma de começar é distribuindo bem e totalitariamente os recursos do FCO”, explicou Morais
O QUE É O FCO
O Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) é um fundo de crédito criado pela Constituição Federal de 1988 com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste. É destinado basicamente ao setor empresarial e produtivo que objetivam dar início ou mesmo ampliar e modernizar suas atividades. Para tornar o programa mais atraente, e logo fazer com que ele atinja sua meta de promover o desenvolvimento do Centro-Oeste, são oferecidos longo prazo de pagamento e baixas taxas de juros.
Entre os anos de 2017 – R$ 2,5 bilhões e 2018 – R$ 2.7 bilhões, o setor rural foi o que mais teve destaque como crescimento de 9%. Ano passado, 86% do orçamento foi usado pelo setor rural e 14% pelo empresarial. Para se fazer a divisão dos recursos é feita uma consulta ao estado destinatário, sendo que é usual que se distribua na proporção de 50% para o setor rural e 50% para o empresarial, porém, segundo a própria coordenação, a distribuição do fundo segue a lógica de mercado, relocando os recursos conforme a demanda existente.
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