Notícia publicada na coluna Fio Direto — Jornal Diário da Manhã — 15 de maio de 2014

Wilder Morais (DEM-GO) seguiu o exemplo da colega Lúcia Vânia (PSDB-GO) e recusou a indicação para fazer parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobas no Senado. Ao rejeitar a indicação do presidente do Senado, Renan Calheiros, Morais disse esperar integrar a CPI Mista. “Como líder da minoria e seguindo orientação do meu partido, gostaria que meu nome também fosse substituído. Não vou perder nenhum tipo de tempo e dedicação a essa CPI do Senado, tendo em vista que tenho a confirmação de que sou membro indicado para outra Comissão Parlamentar de Inquérito”, justificou o senador. Na terça-feira, mais cedo, Calheiros tinha dito que indicaria outros senadores para substituir os dois parlamentares desistentes. No entanto, os suplentes de Lúcia Vânia e Wilder Morais na CPI, senadores Jaime Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO), podem assumir as vagas. A oposição quer que a investigação seja feita por deputados e senadores na comissão mista. Por isso, os oposicionistas não indicaram os três nomes que lhes cabiam e correm contra o tempo para tentar instalar o quanto antes a CPMI. O terceiro senador indicado por Renan, Cyro Miranda (PSDB-GO), ainda não anunciou se desistirá da vaga. Diz que consultará o líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira para decidir se permanece ou não na comissão. A base governista defende que a melhor instância parlamentar para fazer a investigação sobre a Petrobas é o Senado, e quer que a comissão seja instalada na Casa o quanto antes. Uma vez que a CPI estiver instalada no Senado, ela terá a preferência sobre a proposta de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o mesmo assunto.