WILDER
MORAIS

Engenheiro e
Empreendedor goiano

Senador diz que fará oposição acirrada ao governo federal mas sem o viés partidário

Notícia publicada no jornal Diário do Norte — 1 de dezembro de 2014

Após licença por 120 dias, Wilder volta à Casa. Garante que vai acompanhar bem perto a administração federal, a qual, diz, estar “cheia de tropeços administrativos, muitos inclusive bem graves”

“Voltei ao Senado mais animado como também bem mais crítico”, diz o senador goiano Wilder Morais (DEM) ao Diário do Norte, após ficar afastado por 120 dias da Casa para resolver alguns assuntos de ordem pessoal. Segundo ele, sua postura crítica será direcionada ao governo federal e que suas críticas “não serão por motivação partidária, uma vez que é da oposição, mas, sim, dentro do bom senso, ou seja, elogiar nos acertos e sobretudo criticar nos erros.”

Wilder afirma ter votado no senador Aécio Neves (PSDB/MG), mas o fato de o tucano ter perdido para a presidente Dilma, ele diz não torcer para que pior aconteça no governo petista, pois isso seria torcer contra o Brasil. “Essa linha de ação não bate com o meu perfil político, estou no Senado para travar uma luta de ideias para melhoramento do País e não para marcação de território político-partidário”, afirma. Mas ele salienta que “há uma certa paralisia no governo federal, o qual vem sendo gerido por um certo improviso, o que indica imaturidade gerencial”.

Para Wilder, o excesso de escândalos de corrupção pipocando a cada instante nos noticiários “estão arruinando a imagem do Brasil”. E para ilustrar esses escândalos cita a questão da Petrobrás. “O Brasil vive uma fase de corrupção sem paralelo em sua história,” alfineta o parlamentar, ressaltando que é muito dinheiro público indo para o ralo, “dinheiro este que poderia ser investido em obras de grande alcance socioeconômico”. O senador diz que o Brasil “está encolhendo, não tem desenvolvido, pois as obras de grande importância na área de infraestrutura, imprescindíveis ao desenvolvimento do País, não acontecem”.

Para Wilder, o período de dois anos em que esteve no Senado antes de se licenciar foi produtivo, pois diz ter apresentado 28 emendas ao Orçamento Geral da União em áreas mais variadas. Também menciona inúmeros projetos de leis de sua autoria, inclusive destacando o Projeto de Lei do Senado (PLS) 69/2014, que altera o artigo 159 da Constituição Federal para elevar os repasses de recursos pela União ao Fundo de Participação dos Municípios.

O parlamentar elogiou a presidente Dilma por ela ter sancionado nesta quarta-feira, 26, lei aprovada no Senado no início deste mês, que altera o indexador da dívida dos estados e municípios. A correção das dívidas pelo no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo mais 4% de juros ao ano ou pela taxa básica de juros, a Selic (o que for menor), segundo Wilder, é uma ação governamental valiosa a esses entes, pois “reduzirá os encargos que são pagos à União”. Em relação ao que alguns técnicos do governo estão dizendo — de que a alteração do indexador fará a União perder R$ 59 bilhões —, o senador discorda do termo “perda”, pois “o dinheiro será revertido aos estados e municípios, que vivem uma situação de crise constante devido ao pequeno volume de recursos que recebem pelo FPE (Fundo de Participação dos Estados) e FPM (Fundo de Participação dos Municípios)”.

Wilder também menciona o PLS 100/2013, o qual institui o Programa Nacional de Apoio ao Tratamento da Dependência Química. Diz ele que tem havido muito barulho verbal no combate à dependência química, e o seu projeto de lei “propõe ação prática contra todo tipo de dependência química, mas essencialmente contra a dependência de crack, a droga que é o mal século”. Sobre o PLS 96/2014, que dispõe sobre a padronização dos carregadores de celular do tipo smarphone, cita que o projeto foi aprovado recentemente pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. Também destaca que seu projeto foi noticiado no site holandês Telecompaper, que ressaltou que “a universalização dos dispositivos vai simplificar a vida dos usuários e evitar desperdício de lixo eletrônico”.

Outro lembrado é o PLS 67/2012, que busca estimular a produção de energia solar. Wilder diz que o Brasil deveria se mirar na Alemanha: “É um país com menos sol que o Brasil e explora melhor essa alternativa de geração de energia”. Para ele, “o Brasil anda para trás ao não transformar suas fontes renováveis e sustentáveis em energia limpa”.

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