A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (4/12), o projeto de autoria do senador Wilder Morais (PL-GO) que autoriza a compra de armas para residentes em imóveis rurais. A medida representa uma vitória importante para as famílias do campo, assegurando um direito que há muito tempo é reivindicado por moradores de áreas afastadas dos grandes centros urbanos.
A proposta, que já foi aprovada pelo Senado, altera o Estatuto do Desarmamento para garantir que cidadãos maiores de 21 anos, residentes em áreas rurais, possam adquirir uma arma de fogo de uso permitido, desde que cumpram os requisitos legais já estabelecidos. O texto deixa claro que o uso das armas deve se limitar às propriedades rurais, considerando como “domicílio” não apenas a residência principal, mas toda a extensão do imóvel rural, incluindo áreas de plantação e criação de animais.
Segundo o senador Wilder Morais, a proposta é fundamental para a segurança das famílias do campo, que muitas vezes vivem a dezenas ou centenas de quilômetros de um posto policial. “Essas pessoas precisam ter o direito de proteger suas vidas, suas famílias e suas propriedades. Não estamos falando de um privilégio, mas de uma necessidade para quem está completamente desassistido pelo Estado em situações de perigo, seja por ataques de criminosos ou por riscos causados por animais silvestres”, afirmou.
A aprovação do projeto reflete a força da bancada do agro no Congresso e o compromisso em dar voz às demandas do Brasil rural. Para Wilder, o avanço da matéria é uma resposta às dificuldades enfrentadas pelos produtores e trabalhadores do campo, que lutam diariamente para sustentar suas famílias e impulsionar a economia do país. “Nada mais justo do que garantir um mínimo de segurança e dignidade para quem vive e trabalha no campo”, destacou.
O projeto agora seguirá para análise nas Comissões de Segurança Pública e de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados. Wilder Morais reforçou sua confiança de que a proposta continuará avançando com o apoio do Congresso. “Estamos certos de que esse é um passo importante para corrigir uma lacuna histórica na proteção das famílias do campo. Vamos continuar trabalhando para que esse direito seja assegurado em lei”, concluiu o senador.
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