Reportagem publicada no jornal Gazeta do Estado — 01 de novembro de 2013
O senador goiano Wilder Morais alerta sobre os prejuízos que a falta de planejamento e a burocracia provocam nas obras de infraestrutura do governo federal. Segundo o parlamentar, essas são as causas de os projetos ficarem paralisados durante anos, muito do que foi construído se perder pela ação do tempo e o brasileiro ficar sem o retorno dos impostos que paga.
Wilder diz que “o desperdício de tempo muitas vezes vai muito além da perda de tempo. Isso pode ser afirmado com plena convicção quando se trata de obras públicas paralisadas há anos por excesso de burocracia e gestão sem planejamento”.
Como exemplo nesse sentido, declara o senador, “podem ser apontadas as questões que atrasam as obras da Ferrovia Norte-Sul e da transposição do Rio São Francisco. Em casos assim, o desperdício envolve não apenas tempo como também dinheiro público, pois muitas vezes parte das obras têm de ser refeita”. O parlamentar citou também o caso em que “o excesso de burocracia penalizou Goiás por quase sete anos, em relação ao período de paralisação da obra do novo aeroporto de Goiânia, retomada em 18 de setembro”.
Baixo retorno
Wilder lembra que o dinheiro público, “como bem sabemos, vem da carga tributária, que, além de muito pesada, não promove retorno à altura para a população”. O parlamentar conta que “esse baixo retorno pode ser comprovado em estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), que avalia 30 países com maior cobrança de impostos no mundo”. Na pesquisa do IBPT citada por ele, o Brasil, cuja carga tributária abocanha 36,02% do seu Produto Interno Bruto (PIB), ficou, pelo quarto ano consecutivo, em último lugar no critério que avalia a qualidade dos serviços que oferece ao seus cidadãos.
O senador acredita que, assim como na inciativa privada, o poder público deve agir com urgência e concretizar as obras. “O que não quer dizer desrespeito às questões socioambientais, que são imprescindíveis dentro do propósito de desenvolvimento sustentável”, afirma. Wilder, que é engenheiro e empresário, destaca que “a vida empresarial é acelerada. Nela, o tempo não pode ser gasto com excesso de palavras e sem planejamento”.
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