A Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços de Goiás (SIC) está definindo a implantação de novas indústrias de acordo com a característica de cada região, identificada por meio de um estudo feito pela equipe de desenvolvimento regional. Segundo Wilder Morais, uma das prioridades será o desenvolvimento do Entorno do Distrito Federal.
Wilder Morais, que comanda a SIC, também destaca a importância do fornecimento de energia elétrica de qualidade para a instalação de novas empresas no Entorno do DF e nas outras partes do Estado. A secretaria solicitou à Enel informações sobre a disponibilidade de energia em cada região do Estado para subsidiar a atração de outros negócios. “Hoje temos em Anápolis empresas que serão inauguradas no meio do ano e que estão com dificuldade de energia. Nesses lugares que estamos com iminência de instalação e para os quais foi feito lá atrás compromisso de fornecimento de energia, a Enel tem que nos comprovar que está trabalhando para que isso possa acontecer”, diz o secretário.
O titular da SIC também defende a antecipação de investimentos pela empresa, principalmente em novas subestações em Goiânia e no interior e em linhas de transmissão. “Fizeram um plano de investimentos de cinco anos. Precisamos antecipar isso para que no máximo em dois anos possamos fornecer energia para industrializar o Estado. Nesse momento, o objetivo é que a gente possa se unir, conversar e achar a solução para dar continuidade aos investimentos que são importantes para Goiás.”
Wilder Morais tem como meta, a cada mês, anunciar o investimento de uma empresa em Goiás. Ele voltou a destacar que a política de incentivos fiscais continua competitiva em relação aos outros estados. “Estamos no centro do país, temos um agronegócio muito forte, o setor mineral como o terceiro do Brasil, então não tem motivo para o Estado de Goiás não ser escolhido para instalar empresas nacionais e multinacionais”.
O secretário mantém diálogo aberto com o setor produtivo para discutir a política de benefícios fiscais. “Existem algumas distorções que têm que ser corrigidas. É por isso que estamos falando com todas as áreas do setor produtivo, para que a gente possa dar segurança jurídica às empresas que investiram e que acreditaram no Estado.”
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