WILDER
MORAIS

Engenheiro e
Empreendedor goiano

“Criticarei os erros, mas também elogiarei os acertos”

Reportagem publicada pelo jornal O Repórter — 9 de dezembro de 2014

 O senador goiano retorna à Casa, alfinetando o governo federal, dizendo que ele “está cheio de tropeços administrativos”, mas garante sua oposição não será guiada pelo viés partidário e que elogiará quando Dilma acertar

 

“Criticarei os erros, mas também elogiarei os acertos.” Segundo o senador goiano Wilder Morais (DEM), essa será sua linha de ação parlamentar em seu retorno à Casa, após 120 dias de licença, usada para resolver alguns assuntos de ordem pessoal. Para o parlamentar, será o “bom senso” que norteará seu trabalho no Senado, no qual está “para para travar uma luta de ideias para melhoramento do País, principalmente de Goiás, e não para luta demarcatória de território político-partidário”.

Alfinetando o governo federal, ele diz que “o excesso de escândalos de corrupção pipocando a cada instante nos noticiários está arruinando a imagem do Brasil e mais que isso: está travando o desenvolvimento do País”. Apontando para a Operação Lava Jato para ilustrar esses escândalos, Wilder cita que “o Brasil está vivendo uma fase de corrupção sem paralelo em sua história”. Para ele, esse volumoso dinheiro embolsado nessas transações corruptas, “poderia ser investido em obras de grande alcance socioeconômico”. O senador ressalta que o Brasil “está encolhendo, não tem desenvolvido, pois as obras de grande importância na área de infraestrutura, imprescindíveis ao desenvolvimento do País, não acontecem”.

Segundo Wilder, o período de dois anos em que esteve no Senado antes de se licenciar foi produtivo e “o período que se inicia agora será ainda mais produtivo”. Em 2013, o parlamentar diz que teve seu nome citado em matéria da revista “Veja”, que o incluiu entre os parlamentares que mais contribuíram para a consolidação de um país mais moderno e competitivo. Entre os 81 senadores, ele, que não tinha praticamente nenhuma experiência parlamentar, ficou em 14º lugar, inclusive à frente dos colegas senadores goianos. Wilder também cita que o site Ranking Político, que fiscaliza o trabalho dos parlamentares federais, o colocou em 5º lugar dos melhores senadores. “Isso é, portanto, uma prova de que meu trabalho foi positivo nos dois anos que antecederam a minha licença”, ressalta.

Ele diz ter apresentado 28 emendas ao Orçamento Geral da União em áreas mais variadas. Também menciona inúmeros projetos de leis, inclusive destacando o Projeto de Lei do Senado (PLS) 69/2014, que altera o art. 159 da Constituição Federal para elevar os repasses de recursos pela União ao Fundo de Participação dos Municípios.

O parlamentar elogiou a presidente Dilma por ela ter sancionado  nesta quarta-feira, 26, lei aprovada no Senado no início deste mês, que altera o indexador da dívida dos estados e municípios. A correção das dívidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo mais 4% de juros ao ano ou pela taxa básica de juros, a Selic (o que for menor), segundo Wilder, é uma ação governamental valiosa a esses entes, pois “reduzirá os encargos que pagos à União”. Em relação ao que alguns técnicos do governo estão dizendo — de que a alteração do indexador fará a União perder R$ 59 bilhões —, o senador discorda do termo “perda”, pois “o dinheiro será revertido aos estados e municípios, que vivem uma situação de crise constante devido ao pequeno volume de recursos que recebem pelo FPE (Fundo de Participação dos Estados) e FPM (Fundo de Participação dos Municípios)”.

Wilder também menciona o PLS 100/2013, o qual institui o Programa Nacional de Apoio ao Tratamento da Dependência Química. Diz ele que tem havido muito barulho verbal no combate à dependência química, e o seu projeto de lei “propõe ação prática contra todo tipo de dependência química, mas essencialmente contra a dependência de crack, a droga que é o mal século”. Sobre o PLS 96/2014, que dispõe sobre a padronização dos carregadores de celular do tipo smartphone, cita que o projeto foi aprovado recentemente pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. Também destaca que seu projeto foi noticiado no site holandês Telecompaper, que citou que “a universalização dos dispositivos vai simplificar a vida dos usuários e evitar desperdício de lixo eletrônico”.

Outro mencionado é o PLS 67/2012, que busca estimular a produção de energia solar. Wilder diz que o Brasil deveria se mirar na Alemanha: “É um país com menos sol que o Brasil e explora melhor essa alternativa de geração de energia”.  Para ele, “o Brasil anda para trás ao não transformar suas fontes renováveis e sustentáveis em energia limpa”.

Compartilhe esta notícia

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on print
Share on email

Wilder Morais

Engenheiro e
Empreendedor goiano

WhatsApp

62 9 9981-2022

E-mail

contato@wildermorais.com.br